Gracielle Torres

Gracielle Torres

Ter, 25 de Setembro de 2012 13:46

Cyberbullying: a violência virtual - Parte 1

Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender.


Parte 1

Todo mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são capazes de praticar pequenas e grandes perversões. Debocham uns dos outros, criam os apelidos mais estranhos, reparam nas mínimas "imperfeições" - e não perdoam nada. Na escola, isso é bastante comum. Implicância, discriminação e agressões verbais e físicas são muito mais frequentes do que o desejado. Esse comportamento não é novo, mas a maneira como pesquisadores, médicos e professores o encaram vem mudando. Há cerca de 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de violência e ganharam nome: bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como "intimidar" ou "amedrontar"). Sua principal característica é que a agressão (física, moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica. Mais recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores para a vítima foram batizados de cyberbullying. Aqui, no Brasil, vem aumentando rapidamente o número de casos de violência desse tipo.

Nesta reportagem, você vai entender os três motivos que tornam o cyberbullying ainda mais cruel que o bullying tradicional.

- No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo.

- Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de mensagens via celular - e muitas vezes se expõem mais do que devem.

- A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s) agressor(es), o que aumenta a sensação de impotência.


Raissa*, 13 anos, conta que colegas de classe criaram uma comunidade no Orkut (rede social criada para compartilhar gostos e experiências com outras pessoas) em que comparam fotos suas com as de mulheres feias. Tudo por causa de seu corte de cabelo. "Eu me senti horrorosa e rezei para que meu cabelo crescesse depressa."

Esse exemplo mostra como a tecnologia permite que a agressão se repita indefinidamente (veja as ilustrações ao longo da reportagem). A mensagem maldosa pode ser encaminhada por e-mail para várias pessoas ao mesmo tempo e uma foto publicada na internet acaba sendo vista por dezenas ou centenas de pessoas, algumas das quais nem conhecem a vítima. "O grupo de agressores passa a ter muito mais poder com essa ampliação do público", destaca Aramis Lopes, especialista em bullying e cyberbullying e presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Ele chama a atenção para o fato de que há sempre três personagens fundamentais nesse tipo de violência: o agressor, a vítima e a plateia. Além disso, de acordo com Cléo Fante, especialista em violência escolar, muitos efeitos são semelhantes para quem ataca e é atacado: déficit de atenção, falta de concentração e desmotivação para os estudos.

Esse tormento permanente que a internet provoca faz com que a criança ou o adolescente humilhados não se sintam mais seguros em lugar algum, em momento algum. Na comparação com o bullying tradicional, bastava sair da escola e estar com os amigos de verdade para se sentir seguro. Agora, com sua intimidade invadida, todos podem ver os xingamentos e não existe fim de semana ou férias. "O espaço do medo é ilimitado", diz Maria Tereza Maldonado, psicoterapeuta e autora de A Face Oculta, que discute as implicações desse tipo de violência. Pesquisa feita este ano pela organização não governamental Plan com 5 mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos aponta que 17% já foram vítimas de cyberbullying no mínimo uma vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por textos e imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamento.

 

Fonte: Nova Escola

Postado por : Gracielle Torres

Lucy e Stuart Hay ouviram dos médicos que seu filho Thomas teria menos de 5% de chance de sobreviver.

Um casal do País de Gales conseguiu a cura para seu bebê, que sofria de uma malformação rara, após solicitar aos médicos que ele recebesse um tratamento descoberto por eles na internet.

Criticado pelos médicos, o hábito de buscar informações sobre doenças no Google é tido como "fonte de preocupações desnecessárias", por causa do número de páginas que fornecem informações incompletas ou sem contexto sobre sintomas e procedimentos. Mas nesse caso, os resultados de uma busca no Google salvaram a vida do bebê.

Lucy e Stuart Hay ouviram dos médicos que seu filho Thomas, que ainda estava no útero, teria menos de 5% de chance de sobreviver ao parto por causa de uma hérnia hiafragmática congênita - um "buraco" que se forma no diafragma e faz com que órgãos do abdômen como o intestino e o estômago se desloquem para o tórax.

A malformação ocorre em 1 a cada 3.000 gestações aproximadamente e impede o desenvolvimento dos pulmões, fazendo com que o bebê, na maioria das vezes, morra durante o parto.

Usando o Google, os pais de Thomas descobriram um procedimento chamado Oclusão Traqueal Fetoscópica, desenvolvido recentemente. Somente um cirurgião do King's College Hospital, em Londres, realizava o procedimento em toda a Grã-Bretanha.

A cirurgia consiste em inserir um minúsculo balão na traqueia do bebê, impedindo a saída normal do líquido pulmonar. Dessa maneira o fluido se acumula nos pulmões, que são forçados a crescer.

Por causa da operação, o bebê conseguiu se desenvolver normalmente e agora, com um ano de idade, surpreende os médicos pela recuperação total.

Riscos

Os pais descobriram a doença de Thomas durante um ultrassom de rotina aos cinco meses de gravidez, em abril de 2011. "A técnica estava quieta e muito concentrada na região do peito do bebê. Meu medo se confirmou quando ela disse que o estômago e o fígado de Thomas estavam dentro de sua cavidade peitoral e que ele tinha um buraco no diafragma", disse Lucy.

O casal ouviu que o bebê tinha cerca de 50% de chances de sobreviver e que tinha as opções de interromper a gravidez ou aguardar até o nascimento, assumindo os riscos.

"Passamos horas pesquisando online e encontramos esta cirurgia intrauterina que ainda estava sendo testada pelos médicos. Não sabíamos muito sobre ela, mas nos arrependeríamos se não tentássemos." "Nossa consultora nunca tinha mencionado a cirurgia. Ela entendeu quando dissemos que queríamos tentar, mas não recomendou, por causa dos riscos envolvidos", relembrou a mãe.

Na primeira consulta com a equipe do King's College Hospital, no entanto, o casal descobriu que o tamanho relativo do pulmão de Thomas tinha diminuído tanto que suas chances de sobreviver eram inferiores a 5%.

"Eles não conheciam nenhum bebê que tivesse sobrevivido com tantos problemas sem realizar o procedimento", afirmou Lucy.

Tratamento longo

A cirurgia laparoscópica no bebê durou 20 minutos. Através de uma incisão na barriga da mãe, que atravessou o útero e a placenta, uma câmera foi colocada na traqueia do bebê, pela boca. Depois, o balão foi inserido e inflado nos pulmões.

Lucy Hay permaneceu no hospital até o nascimento de Thomas, de parto normal, em agosto de 2011. Logo em seguida, o menino passou por uma nova cirurgia para retirar seu estômago, fígado e intestino da caixa torácica e corrigir a malformação no diafragma.

Somente em outubro, dois meses depois do parto, Lucy e Stuart puderam levar seu filho para casa pela primeira vez.

Mesmo assim, ele passou por meses de tratamentos contra infecções pulmonares e dificuldades respiratórias. Somente agora, com um ano de idade, Thomas parece completamente recuperado.

"É muito bom quando temos uma situação em que se acredita que o bebê não vai conseguir sobreviver ao nascimento e ele consegue", disse o cirurgião Kypros Nicolaides, que realizou o procedimento. "É maravilhoso para Thomas e seus pais, mas também é gratificante para os que ajudaram isso a acontecer."

 

Fonte: Jornal Meio Norte

Postado por : Gracielle Torres

Qui, 20 de Setembro de 2012 14:05

Problemas de auto-estima nas crianças

É preciso estar com os filhos, conversar e mostrar interesse pelos filhos.

Como se manifestam os problemas de auto-estima em uma criança? Como saber se meu filho tem problemas de auto-estima? Estas são perguntas que em algum momento os pais fazem a si mesmos. Para obter respostas, o melhor é que os pais estejam atentos para detectar comportamentos que sejam mostras de baixa auto-estima. Para isso, é preciso estar com os filhos, conversar com eles, e se interessar pelas suas atividades, dúvidas, questionamentos, etc.

Relacionamos aqui alguns sinais de que ou tudo vai bem ou de que algo vai mal.

Comportamento de uma baixa auto-estima

Normalmente, durante seu desenvolvimento, as crianças podem apresentar muitas alterações de conduta. E isso é totalmente normal, já que a criança necessitará contrastar diferentes situações. Mas existem ações que persistem e se convertem em comportamentos quase crônicos. Por exemplo, quando a criança começa a evitar atividades intelectuais, desportivas ou sociais por medo do fracasso; quando engana, mente, e coloca a culpa nos outros; quando, por não confiar em si mesma e em sua capacidade, faz-se pequeno diante dos demais, quando se mostra agressivo ou violento, e extremamente tímido; quando se nega a tudo e se mostra frutrado diante de qualquer situação, ou a opinião alheia domina suas decisões.

Quando isso ocorrer, o primeiro é aproximar-se mais do seu filho, ter consciência do problema que tem, e tentar ajudá-lo como puder. O apoio da família é fundamental no processo de recuperação. Mas se você notar que a situação é mais séria e sentir que requer a ajuda de um especialista, não pense duas vezes antes de recorrer a este serviço. Melhor prevenir do que lamentar-se depois.

O papel da escola também é importante, já que é a que deve ter habilidade e meios para identificar o problema e ajudar a criança a dar uma saída a esses sentimentos tão distorcidos que lhes causam tantos problemas.

Comportamento de uma boa auto-estima

Em geral, uma criança com boa auto-estima pode demonstrar o desejo de tentar coisas novas, de aprender, de provar novas atividades; de ser responsável pelos seus próprios atos; de ter comportamentos sociáveis; de ter confiança em si mesma e em suas capacidades; de colaborar com os demais; de reconhecer seus erros e aprender com eles. Nesses casos, não tem nada com que se preocupar. Seu filho estará construindo uma boa auto-estima. Mas não se esqueça de que nem ela nem ninguém são perfeitos.

Fonte: Portal Guia Infantil

Postado por : Gracielle Torres

O pesadelo da estudante Nadia Ilse, de 14 anos, tinha hora certa para começar: toda manhã, assim que entrava na escola, em Cumming, no Estado americano da Geórgia, a adolescente era vítima dos mais diferentes tipos de chacotas de seus colegas de classe, devido, principalmente, à sua aparência.

Chamada de 'Dumbo' por suas orelhas de abano desde que tinha sete anos, Nadia chorava copiosamente no trajeto da escola à sua casa e à noite antes de dormir.

O bullying era tão nocivo à autoestima de Nadia que ela tinha vergonha de se olhar no espelho e chegou até mesmo a pensar em suicídio.

"Eu me sentia horrível e suja (...) Muitas vezes inventava desculpas para faltar as aulas, como dor de estômago", afirmou Nadia em entrevista à imprensa americana.

Mas, em casa, a menina escondia sua tristeza para não afetar a mãe, que tinha sido demitida havia pouco tempo e que precisava cuidar do irmão, Joshua, de nove anos, que sofre de paralisia cerebral.

Quando soube pelo que a filha passava, porém, Lynda ficou chocada e decidiu procurar ajuda.

Sem ter condições de custear por conta própria uma operação para a adolescente, Lynda recorreu à Little Baby Face Foundation, uma ONG sediada em Manhattan, em Nova York, que faz cirurgias gratuitas em crianças que possuem deformações faciais.

Atendida por Thomas Romo III, presidente da entidade e chefe do setor de cirurgia plástica facial do hospital Lenox Hill, em Nova York, Nadia foi operada em junho passado. A cirurgia, que custou o equivalente a US$ 40 mil (R$ 80 mil), foi feita de graça.

Críticas

"Quando Nadia chegou aqui, ela tinha deformações faciais graves, como orelhas de abano, além de desnivelamentos no queixo e no nariz", explicou Romo à BBC Brasil. "Eu decidi operá-la não porque ela sofria bullying, mas porque ela apresentava tais deformações", acrescentou.

"No fim das contas, eu só soube que ela sofria tal tipo de chacota ao conversar com a mãe dela, depois que elas deram entrada no pedido da operação. O bullying, assim, ficou em segundo plano, porque a Nadia tinha problemas que necessitavam de procedimento cirúrgico", afirmou.

"Fui criticado porque muitas pessoas desconheciam o processo seletivo e acreditaram que eu havia operado Nadia exclusivamente por causa do bullying", disse.

Questionado se acredita que qualquer criança vítima de bullying deve recorrer a uma cirurgia para levantar a autoestima e livrar-se do problema, Romo disse que "depende de cada situação. Muitas vezes, a criança é vítima de assédio moral porque tem algum tipo de deformação física visível. Em outros, não. Para todos os casos, é recomendável um bom diagnóstico e, claro, acompanhamento psicólogo".

O caso de Nadia, que foi apresentado ao público americano através de uma reportagem na rede de TV CNN, lançou um debate no país sobre a melhor resposta a casos de bullying e se, no caso dela, a operação plástica foi mesmo necessária.

Vários especialistas argumentam que jovens vítimas de bullying, em vez de recorrer à plástica, deveriam ser ajudados para aprender a lidar com as provocações ou chacotas alheias.

Seja como for, segundo Romo, pelo que ouviu recentemente, Nadia está "muito confiante de sua imagem".

A menina voltou a usar os cabelos presos, algo que não fazia há muito tempo, por exemplo.

Romo destacou que a Little Baby Face Foundation recebe inscrições de crianças com deformidades faciais de todo o mundo. Além de pagar pela cirurgia, a entidade, segundo ele, financia a viagem e os custos relativos à internação dos pacientes selecionados.

 

Fonte: BBC Brasil- Luís Guilherme Barrucho

 


Postado por : Gracielle Torres

Produto é entregue pelos Correios, em dois dias; pagamento é feito por boleto.

Em uma negociação rápida e escondidos atrás de perfis falsos, traficantes usam o Facebook, a rede social mais popular no Brasil, com 33 milhões de usuários, para a livre comercialização de drogas sintéticas. A negociação é rápida, o pagamento é facilitado e a entrega é discreta e garantida. Segundo os criminosos, o esquema já existe há anos.

Em uma busca pela rede social, a reportagem encontrou três traficantes. Na maioria das vezes, eles usam páginas de festas de música eletrônica para divulgar o serviço. Um deles disponibiliza um número de celular.

Logo no primeiro contato, em uma simulação de negociação, um criminoso que disse ser de Brasília explicou tranquilamente suas condições de venda, mostrou a mercadoria por fotos e se ofereceu inclusive para mostrá-las pela webcam. Durante toda a conversa, que evoluiu para um chat online, ele enfatizou a segurança e rapidez da operação. "Fica tranquilo, trabalho com isso há anos e nunca tive problemas".

A droga é escondida em revistas e gibis e chega ao destino em um prazo médio de dois dias. No caso do Ácido Lisérgico Dietilamida (LSD), conhecido também como doce ou ácido, a remessa mínima é de uma cartela com 25 unidades, que tem preço entre R$ 250 e R$ 380 - que varia de acordo com a concentração de ácido em cada microponto. Quando a compra é feita em quantidades maiores, a droga é escondida em objetos eletrônicos, segundo o traficante.

Dicas. A ousadia é tanta que o criminoso chega a dar dicas de como usar e qual tipo de entorpecente é o mais indicado. Questionado sobre outras drogas, ele diz que só trabalha com sintéticas. "Erva é de difícil despache".

Como as drogas sintéticas não são fabricadas no Brasil, sua comercialização é enquadrada no crime de tráfico internacional - a pena é de cinco a 15 anos de prisão. Assim, é de responsabilidade da Polícia Federal. Procurada, a assessoria da PF não quis se manifestar e não respondeu se os traficantes serão investigados ou se há monitoramento do Facebook.

 


Ousadia surpreende até promotoria especializada


A Promotoria Estadual de Combate aos Crimes Cibernéticos informou que, entre 2008 e setembro deste ano, as denúncias de tráfico pela internet representavam 1% do total de queixas feitas de crimes online ao Ministério Público. Informada pela reportagem sobre a ação dos criminosos, a promotora Vanessa Fusco se mostrou surpresa. "Nunca recebi denúncia de atuações com tamanha ousadia", afirmou.

A promotora informou que depende da colaboração dos provedores e, em alguns casos, de medidas judiciais que determinem quebra de sigilo para punir os traficantes. "Nosso desafio é fazer com que os provedores se abstenham de publicar perfis que estejam em desacordo com a lei", disse.

Segundo o presidente da ONG Safernet, Thiago Tavares, a falta de infraestrutura das autoridades aliada às barreiras criadas pelas empresas dificulta a punição. "O Brasil precisa avançar nisso, a dinâmica do crime cibernético é incompatível com a burocracia e a demora em atender às demandas. São crimes que exigem providências rápidas para recolhimento de provas". (OR)

 

Fonte: O Tempo - Osvaldo Ramos

Procedimento é realizado atualmente somente em pedófilos. Mudança deseja castração para quem abusar sexualmente de pessoas com até 19 anos.


A Coreia do Sul estuda expandir a castração química a acusados de crimes sexuais contra pessoas com até 19 anos, noticiou nesta terça-feira a rede CNN, citando agência estatal de notícias do país. A mudança ampliaria uma lei aprovada recentemente que prevê o procedimento somente para criminosos que abusam de jovens com até 16 anos.

O ministro da Justiça, Kwon Jae-jin, disse que a medida pode ajudar a combater os crimes sexuais no país. O presidente do país, Lee Myung-bak, afirmou que o governo está investindo na prevenção e reiterou a necessidade de tornar a lei mais pesada após uma menina de sete anos ter sido sequestrada e estuprada na semana passada. Ele afirmou que este "crime só pode ter sido perpetrado por um homem com a mente de um animal".

A Coreia do  Sul aplicou pela primeira vez a pena de castração química em maio deste ano, quando um homem foi condenado por quatro acusações de estupro e tentativa de estupro de meninas desde a década de 1980. A mudança na lei, se aprovada, é mais uma medida extrema proposta pelo governo para combater os crimes sexuais. O governo considera também divulgar em um site o endereço das pessoas que abusaram sexualmente de crianças.

O processo de castração química tem sido usado como uma forma de sentença para os agressores ou como alternativa para diminuir a pena de prisão dos infratores em países como a Argentina, Austrália, Estônia, Israel, Moldávia, Nova Zelândia, Polônia e Rússia. Nove estados americanos também utilizam este método: Califórnia, Flórida, Geórgia, Iowa, Louisiana, Montana, Oregon, Texas e Wisconsin.

Defensores argumentam que o método ajuda a frear o desejo sexual do agressor, como também reduz a probabilidade de cometer um crime semelhante. Mas estudos mostraram que o processo pode não funcionar para todos.

Um estudo do professor da Universidade da Flórida, John F. Stinneford, argumenta que a castração química é recomendável para pedófilos, mas não pode ser aplicado a pessoas sem distúrbio sexuais. “Muitos destes infratores podem ser pessoas perigosas ou antissociais, mas elas não sofrem de uma doença sexual”.

Fonte: Veja

Postado por: Gracielle Torres

Ter, 11 de Setembro de 2012 08:57

Amigos Virtuais

Ter, 11 de Setembro de 2012 08:47

Enteada denuncia padrasto por abuso sexual

Uma monstruosidade. É o mínimo que se pode dizer da acusação que pesa sobre o pedreiro Nivaldo Pereira dos Santos, de 38 anos, que foi preso na última terça-feira e apresentado ontem pela Polícia Civil de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Santos é acusado de estuprar duas irmãs gêmeas, de 9 anos, que são enteadas dele. Havia oito meses que o pedreiro morava com a empregada doméstica Vanessa de Jesus Medeiros, de 25 anos, que tem outros dois filhos do primeiro casamento: um menino de 8 anos e a caçula, de 4 anos.

Segundo a delegada Bianca Landau Braile, foi a garota mais nova (4 anos) quem denunciou os abusos cometidos pelo padrasto contra as irmãs. "Há cerca de 20 dias a menina contou para a mãe que viu o padrasto fazendo ‘créu’ com a irmã. Ela (Vanessa) preferiu observar primeiro para, depois de confirmado, acionar a polícia", explicou a policial.

Na última segunda-feira, a mulher chegou em casa e flagrou o companheiro passando a mão em uma de suas filhas. Santos chegou a agredir Vanessa antes de fugir. Ela acionou a Polícia Militar (PM), que fez buscas, mas não encontrou o suspeito. "Na terça-feira fizemos um mutirão para garantir que não passasse do período de flagrante. Conseguimos prendê-lo na obra em que trabalhava", disse a delegada.

Em depoimento, as irmãs teriam confirmado que havia três meses que o padrasto vinha passando a mão nas partes íntimas delas. Ainda segundo a delegada, tanto a mãe quanto as filhas passaram por exame de corpo de delito. Ficou constatado que houve rompimento parcial do hímen, comprovando o abuso. As agressões sofridas por Vanessa também foram confirmadas.


Fonte: Portal O Tempo

Postado por: Gracielle Torres

Seg, 10 de Setembro de 2012 11:43

Limitar o tempo de uso da internet é fundamental

A psicanalista Ângela Mathylde lembra que a criança não pode se tornar dependente do meio virtual, pois precisa das atividades ao ar livre. "Quando a família se torna a rede social, com o rito da mesa, da conversa, do passeio, a criança não vai querer entrar só na Internet", opina.

O comerciante Wesley Vinícius da Silveira, 36, acredita que é importante para o filho Pedro Henrique, 9, estar na web. Porém, o tempo é gerenciado. "Tem a hora de estudar, de brincar de bola, ir na casa do colega", fala. Pedro, por sua vez, respeita. "Separo horas para meu dever de casa e vou pra Internet. Meus pais falam que só posso adicionar quem conheço, familiares e amigos da escola", diz.

"Professor". Por outro lado, o fato de Pedro Henrique estar na web contribui com o próprio pai. "Ele me ensina coisas sobre Orkut e é até um professor pra mim sobre Internet", conta Wesley, que acompanha o histórico registrado no computador e confia nas ações online do filho.

O especialista em marketing e comunicação Bira Miranda levanta que um dos pontos altos da criança na rede é a capacidade de gerenciamento de múltiplas funções. "Ela escreve e-mail, enquanto está em um jogo do Facebook. Assiste vídeos, escuta música. Quem não alterna níveis de raciocínio está morto. O mundo vai exigir isso das crianças mais cedo ou mais tarde", opina.

Com a ampliação constante do uso dos sites de relacionamento, ele considera que existe a
tendência de os mecanismos de segurança serem aumentados, mas é preciso atenção dos adultos. "Nenhuma segurança é maior do que a presença dos pais", diz.

Na opinião da psicóloga Nádia Laguárdia de Lima, é importante o diálogo constante entre responsáveis e filhos. "Não temos como evitar o uso dos recursos tecnológicos. Educar as crianças para que saibam usá-los com responsabilidade deve ser uma tarefa dos pais e dos educadores", orienta. (AJ)


Fonte: Portal O Tempo

Postado por: Gracielle Torres

Resultado de exames de corpo de delito foi divulgado nesta segunda-feira. Nove membros da banda de pagode New Hit estão detidos em presídio.

Os resultados dos exames de corpo de delito confirmam que as duas garotas de 16 anos foram estupradas por integrantes da banda de pagode New Hit, de acordo com informações do delegado Marcelo Cavalcanti, da cidade de Ruy Barbosa, a cerca de 300 km de Salvador.

O laudo foi concluído na sexta-feira (31) e divulgado apenas nesta segunda (3). O exame foi realizado pelo Departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana, a 100 km da capital. "O laudo corrobora com as informações prestadas pelas menores. Não vou dar detalhes porque elas são menores. A perícia das roupas [das garotas] já foi solicitada um dia após a remessa das mesmas para o DPT de Feira de Santana. As investigações continuam. Mais pessoas serão inqueridas acerca do fato, possíveis testemunhas, e estamos aguardando o decorrer das investigações", diz o delegado Marcelo Cavalcanti.

Nove membros do grupo estão presos desde o dia 26 de agosto, quando as vítimas os denunciaram após show em micareta. Além deles, um policial militar, que trabalhava na segurança do grupo, foi transferido para Coordenadoria de Custódia Provisória (CCP) da PM, localizada no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador. Ele foi preso suspeito de ter sido conivente com o crime.

Segundo relato das vítimas, elas foram até o trio da banda para pedir autógrafos e tirar fotos com os artistas. Um produtor do grupo teria orientado as garotas a ir para o ônibus da banda, onde denunciaram ter ocorrido a violência sexual. Segundo a polícia, dois integrantes admitiram que fizeram sexo com as adolescentes, porém com consentimento. Os outros negaram que tiveram relação sexual com as garotas.


Defesa
Nesta segunda-feira (3), a Justiça negou o pedido o relaxamento da prisão ou liberdade provisóriados presos, feito pelo advogado Kléber Machado.

Os integrantes da New Hit foram transferidos da Delegacia de Ruy Barbosa para o presídio de Feira de Santana, segundo informações do delegado da unidade, Marcelo Cavalcanti.

Ameaças
A coordenadora de polícia de Itaberaba, Maria Clécia, informou na quinta-feira (30) que as mães das meninas disseram, em depoimento, que elas têm sido ameaçadas e estão amedrontadas com toda a situação. A 12ª Coordenadoria de Polícia de Itaberaba é responsável pela delegacia de Ruy Barbosa, e foi na unidade de Itaberaba que as mães das meninas prestaram queixa na tarde de quarta-feira.

Em depoimento, elas disseram que as filhas não estão saindo de casa e recebem ameaças por telefone. "Elas estão assustadas e não estão indo às aulas. Na verdade, nem elas e nem seus parentes (primos e irmãos) não estão indo para a escola, porque foram motivo de chacota no início da semana. As mães relataram que as meninas estão sendo ameaçadas por telefone, através do celular da família. A informação é que a ameaça é feita sempre por vozes femininas", informou a delegada Maria Clécia.

A coordenadora da 12ª Coorpin informou que as meninas se conhecem porque estudam na mesma escola, mas moram em ruas diferentes. "As duas mães disseram que existe um carro estranho que está rondando a casa delas. Estamos investigando para saber se essas ameaças possuem algum tipo de relação com o momento em que elas estão vivendo", disse.

Fonte: Portal G1

Postado por: Gracielle Torres

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