Gracielle Torres

Gracielle Torres

Acompanhe a entrevista que Gracielle Torres cedeu à TV Foz, na Latinoware 2017, e veja como é importante conhecer bem as redes sociais que seu filho usa e ficar atento ao seu comportamento para identificar possíveis situações de risco como exposição indevida de imagem, ofensas, ameaças e até mesmo aliciamento.

O 14º Congresso Latino-Americano de Software Livre e Tecnologias Abertas (Latinoware) que, ocorrerá entre os dias 18 e 20 de outubro, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em Foz do Iguaçu, já tem quase 3,6 mil inscritos vindos de várias partes do Brasil, bem como do Paraguai e da Argentina. Dentre eles, estão confirmadas 78 caravanas de estudantes e pesquisadores, vindos de estados como São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Goiás. As inscrições encerram no sábado, dia 14. E podem ser feitas pelo link: http://lapsi.latinoware.org/.

A abertura está marcada para o dia 18, às 14h. E durante os três dias, o evento, considerado um dos mais importantes do setor na América Latina, contará com mais de 200 atividades entre palestras, minicursos, mostras e bate-papos divididos entre temas como Segurança, Educação, Empreendedorismo e Negócios, Computação Forense, Software Livre, Design, Gráficos e Multimídia.

“São temas atuais e que impactam diretamente na vida das pessoas. Mas também novas propostas de ferramentas livres e geração de conhecimentos”, explica Marcos Siriaco Martins, da comissão organizadora.

 

Segundo José Washington de Medeiros, superintendente de TI e Telecom, da Itaipu Binacional, é um privilegiado para a empresa sediar e apoiar mais uma vez o Latinoware. “Essa iniciativa tem se mostrado cada vez mais importante na busca pelo debate de boas ideias e na apresentação de ferramentas que facilitem cada vez mais o nosso dia a dia”.

 

O Latinoware é uma iniciativa da Itaipu Binacional e do PTI.

 

Tema Baleia Azul será tema abordado por Gracielle Torres

 

Outro tema bastante atual que será debatido no Latinoware será “Baleia Azul”, jogo, que foi extremamente repercutido em 2017 pelos efeitos negativos causados na vida de milhares de jovens em todo o mundo. “Quero mostrar porque os jovens se envolvem nesse tipo de desafio. Também farei uma conexão com o “Setembro Amarelo”, mês de prevenção ao suicídio, pois o desafio final do Baleia Azul é tirar a própria vida”, explica a fundadora do projeto “Proteja seu filho na Internet”, Gracielle Torres.

Para dar continuidade à campanha do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infantil, o projeto Proteja seu filho na Internet estendeu suas ações no domingo na Rua de Lazer Henrique Badaró Portugal.

Com o objetivo de proporcionar um espaço para convivência familiar e práticas esportivas no bairro, Gracielle Torres, fundadora do projeto e também Diretora de Projetos e Eventos da ABB tem o propósito de aproveitar esse momento de lazer aos domingos para oferecer entretenimento, educação e hábitos saudáveis de vida às crianças e adolescentes e reafirmar junto aos pais a importância da proximidade com os filhos no seu dia a dia seja na escola ou no convívio social.

"É um grande prazer ver as crianças praticando atividades ao ar livre e em companhia dos pais! Esses momentos são valiosíssimos para a construção da autoestima e vida saudável dos filhos!", salienta Gracielle.

Dia 18 de Maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e o Projeto Proteja seu filho na Internet (www.protejaseufilhonainternet.org) que combate a pedofilia e pornografia infantil online, realizou pelo segundo ano consecutivo uma blitz educativa no bairro Buritis em parceria com a Polícia Militar.

Foi distribuído material educativo gratuito dos parceiros do projeto para os motoristas. Cartilhas direcionadas às crianças para orientá-las a navegar na internet com segurança e também cartilhas do Ministério Público de Minas Gerais com orientações para pais de como proceder em casos de exposição indevida de seus filhos na internet, ameaças, bullying e outras situações envolvendo abuso na internet.

“A campanha 18 de Maio se fortifica a cada vez que somamos ações dessa natureza, orientando e oferecendo ajuda à comunidade. Pedimos também que as pessoas não sejam omissas perante ao conhecimento de algum caso de abuso sexual envolvendo crianças ou adolescentes. Elas devem denunciar através DISQUE 100. A ligação é gratuita e as denúncias são anônimas.”, diz Gracielle Torres

Baleia Azul espalha desespero entre famílias de Minas. PF alerta sobre prevenção.

Série de tarefas que induz jovens a se automutilar e que pode culminar em suicídio tem mais casos apurados. Conter pânico também é desafio

 

Mais relatos de vítimas, apelos desesperados de mães e pais e boatos capazes de deixar cidades inteiras alarmadas são os novos lances em Minas Gerais do “Baleia Azul”, jogo macabro que vem induzindo crianças e adolescentes à automutilação e ao suicídio. Na Zona da Mata, mães de dois jovens moradores de Manhuaçu e Leopoldina procuraram autoridades para denunciar o envolvimento dos filhos com o game e cobrar providências. Em Ipanema, no Vale do Rio Doce, reação a um boato disseminado pelo WhatsApp congestionou o telefone da Polícia Militar. A Polícia Civil mineira investiga a ligação de casos com o game, inclusive com morte. Em meio ao clima de apreensão, especialistas e autoridades alertam para cuidados e formas de se prevenir. Em Belo Horizonte, o sindicato das escolas particulares pede cautela sobre o assunto para não criar pânico, mas já há unidades alertando oficialmente as famílias.

 

Depois do registro de duas mortes em Minas Gerais – uma em Belo Horizonte e outra em Pará de Minas –, em que foi levantada a possibilidade de relação com o jogo, o perigo avança pelo interior do estado. A dona de casa E.R., de 38 anos, procurou a polícia em Leopoldina, na Zona da Mata, depois que foi alertada pela sogra de que o filho mais velho, de 18 anos, estava envolvido com o jogo e chegou a desenhar uma baleia no braço, com lâmina, ajudado por uma colega de sala. Ela denuncia que há indícios do envolvimento de outros adolescentes com o game e está aflita por uma providência das autoridades. Em Ipanema, o desespero foi motivado por um boato que se espalhou como rastilho de pólvora pela internet e assustou até mesmo mães em Belo Horizonte. A mensagem dizia que uma pessoa estaria pronta para desempenhar uma das tarefas do jogo, que seria distribuir balas envenenadas para crianças em escolas da cidade, o que gerou uma enxurrada de ligações ao telefone da Polícia Militar.

 

“Eu sei que não é uma coisa fácil de se resolver por causa da internet, mas a polícia precisa encontrar uma maneira de acabar com isso, estamos desesperados”, afirma E.R., mãe de quatro filhos. O mais velho cursa o 3º ano do ensino médio na Escola Estadual Professor Botelho Reis, em Leopoldina, e em 11 de abril seu comportamento levantou suspeita. “Ele saiu para a escola às 17h20 e só voltou depois de 1h da manhã. Também mudou a foto do perfil no Facebook e no WhatsApp para o desenho de uma baleia-azul no mesmo dia”, afirma. No dia seguinte, foi alertada pela sogra de que o filho estaria com um corte no braço com o desenho de uma baleia, o que a motivou a procurar imediatamente a polícia.

 

Segundo a Polícia Civil, o delegado André Lima vai ouvir o jovem e a colega de sala dele, que o teria ajudado a fazer o desenho e o induzido a participar da brincadeira. A mãe relata, inclusive, que ele recebeu uma mensagem de uma terceira pessoa pedindo para ele mostrar o desenho no braço com uma foto e também perguntando em qual estágio ele se encontrava. O jovem está afastado temporariamente da escola. Segundo a mãe, ele desconversa quando é questionado sobre o assunto e iniciou um acompanhamento com um psiquiatra.  Diretor da escola, Fenando Miranda Vargas esteve ontem em cada turma para orientar e tranquilizar estudantes e professores. “O aluno é um menino normal, sem problemas psíquicos. Acho que fez isso por curiosidade”, avalia. Ele também fará reunião com pais. “A escola faz a sua parte, mas a família tem que ficar em cima”, alerta.

 

SUSPEITA Em Manhuaçu, também na Zona da Mata, uma adolescente de 13 anos deixou ontem o hospital depois de ser encontrada desmaiada dentro de casa, na madrugada de segunda. Ela ingeriu cartelas de um medicamento para tratamento de epilepsia e outra para dores musculares. A tia da garota afirmou que ela participava de um grupo do game. A mãe da menina ouviu um barulho e, ao entrar no quarto da filha, a viu desacordada. “Minha irmã me ligou e, como moro perto, fui até a casa dela. Encontrei minha sobrinha no chão e a primeira coisa que fiz foi ver se ela estava respirando. Em seguida, liguei para o Corpo de Bombeiros”, comentou a tia da adolescente, que preferiu não se identificar.

Segundo a familiar da garota, o braço dela estava com arranhados. “Encontrei uma lâmina próximo à cama dela, mas não era desenho de baleia”, comentou. A adolescente foi levada para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da cidade. Ela ficou desacordada até terça-feira. A menina será atendida por psicólogos.

A suspeita de que a garota participava do jogo Baleia Azul veio por causa do comportamento nos últimos dias. “Ela vinha andando meio estranha, falando que estava vendo filmes de terror, ouvindo músicas estranhas, usando somente blusas de mangas cumpridas, vendo séries. Isso desde o início de janeiro. Conversei com uma amiga dela depois do ocorrido, e ela me informou que minha sobrinha participava de um grupo do jogo, mas que não estava jogando”, explicou. O celular da garota foi apreendido e será analisado pela Polícia Civil. Os agentes já estão colhendo o depoimento de familiares da vítima e a amiga dela também deve ser ouvida nos próximos dias.

A Polícia Civil já investiga dois casos de morte que levantaram suspeita de familiares sobre o jogo. Em Pará de Minas, um carpinteiro de 19 anos admitiu para a mãe que queria sair do jogo, mas estava sendo pressionado a ficar. Ele foi encontrado morto em casa depois de ingerir uma grande quantidade de remédios. Já em Belo Horizonte, a Polícia Civil diz que inicialmente não há relação com o jogo no caso de um jovem de 16 anos encontrado enforcado e com as mãos amarradas do Bairro Ribeiro de Abreu. Apesar de parentes falarem sobre o desenho de uma baleia no corpo do garoto, a perícia não teria encontrado nenhum corte que fosse semelhante ao símbolo do jogo.

 

BOATO Em Ipanema, no Vale do Rio Doce, uma mensagem que começou a circular pelo WhatsApp dizia que um participante do Baleia Azul estava pronto para envenenar crianças de três escolas do município, que tem pouco mais de 18 mil habitantes. No texto, que se espalhou por várias cidades, um homem diz que está na décima tarefa das 50 relacionadas ao jogo, e que essa seria distribuir balas envenenadas para 30 crianças de três escolas da cidade. “Peço desculpas às mães, mas tenho que cumprir ou eles vêm atrás de mim. Sinto muito pelos filhos de vocês. Desafio aceito”, diz a mensagem, que começou a circular no início das aulas do período vespertino na cidade.

“No horário em que saiu essa mensagem o 190 aqui disparou”, explica o comandante do pelotão da Polícia Militar de Ipanema, tenente Bruno de Miranda Fernandes. “Todo mundo preocupado, mas pelo que a gente levantou é spam mesmo. Essa mensagem está se espalhando por outras cidades, só muda o nome da cidade e escolas”, explica. O militar disse ter recebido uma versão do texto sobre Caratinga. Policiais militares foram até as escolas para orientar diretores, professores e alunos.

As regras do "jogo"


>> COMO NASCEU O BALEIA AZUL?
Segundo levantamento da Polícia Federal, o nome do game teria relação com o comportamento suicida de baleias, que em certas circunstâncias forçam o encalhe coletivo em praias. O jogo que se disseminou pelo mundo surgiu na Rússia, em 2015, quando uma jovem de 15 anos se atirou de um edifício. Dias depois, uma adolescente de 14, Rina Palenkova, se jogou nos trilhos de trem da cidade de Ussuriysk. Após investigar, a polícia russa ligou os fatos a um grupo que participava de um desafio com 50 missões, sendo a última delas acabar com a própria vida. A partir daí, foram relatados cerca de 130 suicídios na Rússia até abril de 2016, quase todos atribuídos a integrantes do mesmo grupo na internet

>> CAUSAS DO SUICÍDIO
Autoridades listam como causas principais casos de amor não correspondido, problemas familiares, dificuldades na escola, luto na família, saúde mental, falta de oportunidades, desemprego e abuso de drogas

>> COMO OS CIBERCRIMINOSOS COAGEM OS ADOLESCENTES?


Os alvos: Games com apelos de riscos potencialmente letais – como o “desafio da asfixia” – têm se disseminado entre adolescentes e pré-adolescentes, que passam por uma fase em que ainda não percebem claramente as consequências de seus atos. Administradores desse tipo de “game”  se valem da inocência dessas pessoas ou da paranoia e da neurose daquelas mais vulneráveis, fazendo-as acreditar que estão à mercê de suas ordens.

Os canais: Crianças e adolescentes são coagidos a participar via redes sociais, chantageados com uso de material colhido pelos criminosos em banco de dados diversos, nos quais acessam informações pessoais, como nome completo, escola em que estuda, média de notas, cidade, endereço IP (“identidade” do computador na internet) e nome de amigos próximos. Amedrontada e pressionada, a vítima passa a interagir com os “mentores”. As ameaças se seguem com frases tais como: “Desenhe uma baleia com estilete no braço, depois tire uma foto quando estiver sangrando e me envie. Você, seus amigos e sua família correm perigo, espero que você os salve. Dez minutos para a conclusão, fico no aguardo”.

As brechas: Outro caminho de chegar até as vítimas são informações pessoais deixadas on-line por elas próprias, como problemas ou morte na família, notas baixas na escola ou tristeza por ter acabado um namoro. Aproveitando-se da fragilidade sentimental, os “mentores” incentivam as vítimas a participar do jogo. Para achar seus alvos, entram em grupos até de autoajuda, de superação da depressão, discussão sobre transtorno de ansiedade e aconselhamento pró-vida no Facebook.

>> ONDE SE JOGA?

Por meio de links em grupos contidos em redes sociais, inclusive uma russa, atualmente com mais de 33 milhões de usuários ou até mesmo em grupos de mensagens por celular criados com essa finalidade.

>> COMO FUNCIONA?
Jovens são previamente selecionados para participar de 50 desafios macabros, nos quais alguém por trás da tela, o chamado curador ou mentor, manipula o jogador e dá as ordens para serem cumpridas. As tarefas são automutilação com lâminas, queimaduras, subir em edifícios, escutar músicas depressivas até culminar, na última “missão”, com o autoextermínio.

>> JÁ HOUVE VITIMAS NO BRASIL?
Pelo menos em três estados: em Minas Gerais é investigada a morte de dois jovens – um por overdose de medicamentos e outro por enforcamento; no Mato Grosso, a morte de uma menina em uma represa é relacionada ao jogo; e, na Paraíba, a polícia apura caso de uma classe de alunos que já estariam em procedimentos de automutilação.

 

FONTE: Portal UAI  e Superintendência Regional de Polícia Federal em Pernambuco

O Projeto Proteja seu filho na Internet, em parceria com a Polícia Militar, saiu às ruas do bairro Buritis, em Belo Horizonte, na companhia do mascote PM Amigo Legal no combate à exploração sexual infantil no carnaval.

 

No início do ano, o número de denúncias contra abuso sexual infantil aumentam consideravelmente, e são vários os fatores que contribuem para esta estatística. A saída dos blocos carnavalescos, multidão nas ruas, pessoas com roupas coloridas, fazem com que as crianças se percas facilmente num pequeno descuido dos pais ou responsáveis. A ingestão de bebidas alcoólicas pelos pais também colaboram para esse descuido, pois as pessoas ficam mais relaxadas e distraídas, e basta apenas alguns minutos para que uma pessoa mal intencionada se aproxime e aproveite desse momento de distração para aliciar menores.

 

O momento é de grande atenção para os pais ao levar seus filhos para a brincar. Gracielle deu algumas dicas valiosas no evento:

 

- os pais devem preferir os blocos destinados ao público infantil, com menor número de pessoas, e onde a segurança geralmente é reforçada;

- faça com seu filho use roupas de cores fortes como laranja e verde limão, pois ajudam a identificar a criança caso ela se perca;

- fotografe seu filho já vestido antes de sair no bloco, pois em caso de emergência você poderá mostrar a foto aos agentes de segurança bem como enviar para as autoridades competentes via whatsapp, o que agilizará muito a busca;

- além do celular (que pode ser furtado ou perdido) coloque no bolso do seu filho um cartão com seu nome, nome dos pais e celular dos pais;

- oriente seu filho que caso ele se perca, não aceitar ajuda de estranhos e sim procurar algum agente de segurança devidamente uniformizado ou Policial Militar.

 

Proteja seu filho na Internet recebeu com muito orgulho o convite do Tenente Washington para somar esforços na aproximação da Polícia Militar com a comunidade na proteção de crianças e adolescentes.

E isso só foi possível graças à credibilidade do Major Godinho em nosso projeto, o qual nos incentiva desde ano passado em ações na capital e até mesmo no Paraná, quando contribuiu para nossa ação na Latinoware 2016 - Itaipu.

 

Caso você presencie um caso de abuso sexual, não se omita! Denuncie! Você pode ajudar a salvar vidas e sua denúncia é anônima!

 

DISQUE 100 PARA DENUNCIAR CASOS DE ABUSO SEXUAL

Nesse 18 de Maio comemora-se o dia de mobilização no “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, instituído pela Lei Federal 9.970/00.


O Dia 18 DE MAIO, é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro e que já alcançou nesses 15 anos muitos municípios do nosso país. 

A cada ano temos registrado uma adesão maior de municípios na mobilização em torno do “18 de Maio” por meio de caminhadas, audiências públicas, debates nas escolas, concurso de redação nas escolas, exibição de filmes e debates, realização de seminários e oficinas temáticas e de prevenção a violência sexual, panfletagem, criação de produtos de comunicação sobre a temática, campanhas nas rádios e entrevistas com especialistas entre outros. 

Esse dia foi escolhido porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune. 

A proposta do “18 DE MAIO” é destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes. É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual. 

A violência sexual praticada contra a criança e o adolescente envolve vários fatores de risco e vulnerabilidade quando se considera as relações de geração, de gênero, de raça/etnia, de orientação sexual, de classe social e de condições econômicas. Nessa violação, são estabelecidas relações diversas de poder, nas quais tanto pessoas e/ou redes utilizam crianças e adolescentes para satisfazerem seus desejos e fantasias sexuais e/ou obterem vantagens financeiras e lucros. 

Nesse contexto, a criança ou adolescente não é considerada sujeito de direitos, mas um ser despossuído de humanidade e de proteção. A violência sexual contra meninos e meninas ocorre tanto por meio do abuso sexual intrafamiliar ou interpessoal como na exploração sexual. Crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, por estarem vulneráveis, podem se tornar mercadorias e assim serem utilizadas nas diversas formas de exploração sexual como: tráfico, pornografia, prostituição e exploração sexual no turismo. 

Esse ano, mais uma vez, em alusão ao Dia 18 de Maio, o Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, vem ressaltar as inúmeras violações que os grandes eventos esportivos que o país vai sediar e os empreendimentos de infraestrutura têm acarretado na vida de crianças, adolescentes, suas famílias e comunidade. 

Queremos ressaltar também a responsabilidade do poder público e da sociedade na implementação do Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, na garantia da atenção às crianças, adolescentes e suas famílias, por meio da atuação em rede, fortalecendo o Sistema de Garantia de Direitos preconizado no ECA (Lei Federal 8.069/90) e tendo como lócus privilegiado os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente no âmbito dos estados e municípios. 

Em razão desse contexto, faz-se de extrema importância que o movimento de defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes se articule, se insira, participe e incida nesse debate, sobretudo, em função das grandes obras que já estão em curso no país e dos megaeventos que se o Brasil vai sediar. 

O enfrentamento à violação de direitos humanos sexuais de crianças e adolescentes pressupõe que a sexualidade é uma dimensão humana, desenvolvida e presente na condição cultural e histórica de homens e mulheres, que se expressa e é vivenciada diferentemente nas diversas fases da vida. Na primeira infância, a criança começa a fazer as descobertas sexuais e a notar, por exemplo, diferenças anatômicas entre os sexos. Mais à frente, com a ocorrência da puberdade, passa a vivenciar um momento especial da sexualidade, com emersão mais acentuada de desejos sexuais. 

Aos adultos, além da sua responsabilidade legal de proteger, de defender crianças e adolescentes, cabe o papel pedagógico da orientação e acolhida. Dessa forma, buscando superar mitos, tabus e preconceitos oferecendo segurança para que possam se reconhecer como pessoa em desenvolvimento e se envolver coletivamente na defesa, garantia, e promoção dos seus direitos. 

Queremos convocar todos – família, escola, sociedade civil, governos, instituições de atendimento, igrejas, templos universidades, mídia – para assumirem o compromisso no enfrentamento da violência sexual, promovendo e se responsabilizando para com o desenvolvimento da sexualidade de crianças e adolescentes de forma digna, saudável e protegida. 


Nesse “18 de MAIO” FAÇAMOS BONITO na luta pelos direitos de crianças e adolescentes.

Qui, 15 de Outubro de 2015 09:13

Pornografia de Vingança - Saiba como agir.

 

Pornografia de vingança é um comportamento de uma das partes que, depois do fim do relacionamento, compartilha com outras pessoas qualquer conteúdo íntimo relacionado ao ex-parceiro como nudes e vídeos, sem o seu consentimento e com a intenção de humilhá-lo.

Ainda que tenham sido gravados de forma consentida durante o relacionamento (sexting), a vítima não tinha intenção de divulgá-las publicamente.

 

COMO AGIR - passo a passo

 

1.Mantenha a calma e conte em primeiro lugar par sua família.
2.Registre todas as provas que puder nas plataformas onde foram expostas as informações
3.Se for na web, pegue o endereço completo no navegador do site, rede social ou ainda mais Especificamente do post da rede social.
4.Se o conteúdo vazou pelo whatsapp envie a cópia da conversa por email
5.Printe a tela (capture a tela inteira com complementos para navegadores  como Screengrab)
6.Registre uma ATA NOTARIAL
7.Peça a remoção do conteúdo dentro do site ou rede social
8.Você ainda pode enviar uma carta registrada com AR para formalizar seu pedido
9.Registre ocorrência na Delegacia de Crimes Cibernéticos da sua cidade ou na ausência dela até mesmo em Delegacia Comum.
10.Procure ajuda no Ministério Público de sua cidade.
11.Denuncie o conteúdo através do HELPLINE DA SAFERNET (SAFERNET.ORG.BR)
12.Peça ajuda e orientação psicológica a seus pais.

 

 

LINK´S PARA EXCLUSÃO DA PORNOGRAFIA DE VINGANÇA

 

 

COMO EXCLUIR PORNOGRAFIA DE VINGANÇA NO BING

 

https://support.microsoft.com/pt-br/getsupport?oaspworkflow=start_1.0.0.0&wfname=capsub&productkey=RevengePorn&ccsid=635781004883420245

 

COMO EXCLUIR PORNOGRAFIA DE VINGANÇA NO GOOGLE

 

O Google também entrou na guerra contra a pornografia de vingança e também irá disponibilizar um link específico para um formulário para que a vítima faça o pedido de remoção do material (imagens/vídeos), porém até o presente momento ainda não liberou o link.
Continuaremos acompanhando e tão logo este link esteja disponível vamos disponibilizá-lo em nosso portal www.protejaseufilhonainternet.org

 

COMO DENUNCIAR UM VÍDEO OU FOTO NO FACEBOOK

 

A melhor maneira de denunciar um conteúdo abusivo no Facebook é denunciar o próprio post dentro da rede social.
Ao acessar o link ou post, clique em opções e escolha “denunciar”.
A opção está disponível para FOTOS E VÍDEOS.

Hoje é o dia mundial da internet segura. Data que é comemorada anualmente em todo o mundo como forma de alertar para os perigos no uso
da internet por crianças e adolescentes sem o devido acompanhamento dos pais. A informação deve partir de casa, da família, em primeiro lugar
como forma de construir um comportamento saudável no uso da tecnologia mas a escola também cumpre função importante para informar sobre o uso correto da rede para que crianças saibam retirar o melhor dela, pois ela mesma é grande incentivadora do seu uso.

É dever dos pais orientar seus filhos sobre conceitos como privacidade, intimidade, pornografia.
É dever dos pais fazer com seus filhos zelem pelo seus corpos e sua intimidade assim como também aprender a respeitar a privacidade e o corpo do outro.
É dever da escola incentivar o respeito mútuo entre colegas combatendo o bullying escolar.
Essas orientações são fundamentais para que a criança construa seus valores e cuide de sua imagem em ambiente real e virtual.
O que ela faz em um ambiente, interfere imediatamente no outro e essa co-relação deve ser esclarecida desde cedo, pois o limiar entre vida online e vida offline tem sido cada vez mais tênue.

O tema deste ano é "Vamos construir uma internet melhor, juntos!". Portanto é um convite para que em toda família, pais e filhos possam interagir e buscar as melhores soluções para o uso seguro e equilibrado da tecnologia.
E tão importante quanto a segurança, é o equilíbrio no seu uso pois o excesso do uso da tecnologia tem afetado diretamente as relações familiares e sociais roubando momentos preciosos de convívio e relacionamento.
Crianças e adolescentes têm se sentido mais sós e com grande dificuldade de se relacionarem verbalmente.

Construir uma internet melhor juntos também significa entender que ela está à nossa disposição e que possui seu lado positivo e negativo, mas se conscientes dos riscos que ela oferece saberemos fazer um melhor uso dela.
Comece hoje mesmo a construir uma internet melhor junto a seus familiares!

 

Gracielle Torres

Seg, 28 de Abril de 2014 13:56

Infância triste

 

Fonte: O Tempo Online

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